sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Reflexão sobre a aprendizagem em PPeL06


Encarei esta abordagem  numa perspectiva puramente pessoal, não tendo recorrido a bibliografia de apoio para sustentar as ideias aqui expressas.
                Esta opção prendeu-se tão-somente com o facto de se pretender que a reflexão fosse sobre a aprendizagem, pelo que me pareceu que seria muito mais genuíno o suporte das supra citadas ideias através da experiência pessoal.
O trabalho em ambiente online não me era desconhecido, assim como também não me encontrava alheio às metodologias e processos pedagógicos implementados pela Universidade Aberta, pelo que não constituiu para mim surpresa o percurso seguido.
Realço a importância que entendo ter a abordagem, em particular da teoria conectivista, recente mas com uma perfeita, na minha opinião, adequação ao ambiente que procuro criar nos trabalhos que pretendo desenvolver, ao meu nível de responsabilidade, nos processos de ensino aprendizagem de que irei ser responsável.
A clareza e objetividade do contrato de aprendizagem foram fundamentais para o meu trilhar do caminho, conhecedor das minhas dificuldades, particularmente no que respeita à melhor gestão do tempo. Acabou contudo este, por ser o meu maior constrangimento, dificultando, a sua falta, a melhor organização da minha rotina. Acresce referir a pronta disponibilidade e abertura manifestada pelo professor sobre esta questão.
Por outro lado, é também merecedor de referência a quantidade e qualidade do material disponibilizado para apoio, constituindo-se sempre como um excelente ponto de partida para as tarefas a desenvolver, organizadas de forma coerente e perspectivadas no prosseguimento de um lógico percurso de ensino-aprendizagem.
Por último um pensamento sobre o MOOC, que acabei por não conseguir acompanhar apesar da grande expectativa que tinha aliada a uma posição um pouco céptica sobre o seu desenvolvimento. Infelizmente, a dúvida subsiste, aguardando por nova oportunidade, pois embora céptico estou curiosíssimo sobre a forma como se desenrola, o que move centenas ou mesmo milhares de alunos a frequentarem este tipo de abordagem e, em principal como é possível dirimir toda a dinâmica.
Concluindo, devo referir que a frequência da UC PPel06 do Mestrado em Pedagogia do eLearning resultou claramente no enriquecimento dos meus conhecimentos, mas fundamentalmente no deixar pistas claras sobre formas de trabalho para o desenvolvimento futuro de processos de ensino-aprendizagem em ambiente online.
Carlos Mouta Raposo

Desenho da aprendizagem online

Na continuidade das tarefas propostas para desenvolvimento na UC "Processos Pedagógicos online" do Mestrado em Pedagogia do eLearning Edição 6, da Universidade Aberta


Publicação da 1ª parte da tarefa desenvolvida no âmbito da temática em título:
" Desenho de actividades online - Abordagens Pedagógicas"


Publicação da 2ª parte da tarefa desenvolvida no âmbito da temática em título:

" Desenho de actividades online - Aspectos importantes"

Publicação da 3ª parte da tarefa desenvolvida no âmbito da temática em título:
"Desenho de actividades online - Proposta " Abordagem à NATO"

domingo, 30 de dezembro de 2012

O meu Personal Learning Environment

Personal Learning Environments - Descrição do trabalho


O termo PLE descreve ferramentas, comunidades e serviços que constituem as plataformas individuais de aprendizagem, usadas para dirigir o próprio processo na persecução das metas educacionais a que cada indivíduo se propõe (- in 7 things you should know about... Personal Learning Environments, disponível em   http://www.educause.edu/library/resources/7-things-you-should-know-about-personal-learning-environments)
Jordi Addel (em entrevista a Josi Sierra Orrantia em 06May2012 disponível em meu post de10Dec2012)  é mais sucinto, afirmando que “PLE é um enfoque na aprendizagem, não sendo uma aplicação ou uma plataforma, mas sim uma maneira de entender como se aprende”.
A aproximação que Addel faz na mesma entrevista, aos componentes de um PLE, guiaram a minha representação gráfica, razão pela qual apresento: Recursos; Ferramentas e “Personal Learning Network (PLN)”.
No que respeita a recursos ou fontes de informação, não posso deixar de compartilhar a ideia do entrevistado, quando afirma que “tudo o que possa interessar à nossa formação”, pois a noção de aprendente adulto, na perspectiva andragógica, sustenta-se em claros e pré-determinados objectivos, visando um fim específico.
Relativamente às ferramentas, apresento aquelas que utilizo na produção dos meus objectos digitais, sendo que embora com uma limitada selecção, a mesma tem vindo a alargar-se com o alargar do meu PLE
Refiro agora a minha PLN, os espaços onde partilho as “produções” para as tornar acessíveis às pessoas, também ainda reduzida, mas sem dúvida à semelhança das ferramentas, em crescendo com o alargar do meu “ambiente de aprendizagem,”
Por último uma palavra para a concepção do “objecto digital” apresentado. Embora possível de fazer em PowerPoint ou outra ferramenta disponível online, quis marcar com a utilização de esquiços manuscritos (com links para as sites de cada um) a minha “emigração” digital, pois ainda não habitando na rede na totalidade, os passos largos que dou nesse sentido, não acontecem sem um pedaço de papel e um lápis na sua origem.
                                                      

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Personal Learning Environments


Este post tem como objectivo responder à 2ª Actividade proposta na UC Processos Pedagógicos em E-Learning do Mestrado em Pedagogia do E-Learning 06, ministrado pela Universidade Aberta, sob a orientação do Prof. José Mota
A pesquisa decorreu recorrendo ao Google e Google Académico, Scribd e SlideShare privilegiando a informação em língua inglesa, os documentos em PDF e usando como palavras-chave PLE; Personal Learning Environment, Personal Learning Network. Dos resultados obtidos que respeitavam os critérios estabelecidos e se enquadravam no âmbito da UC, selecionaram-se os que se encontram abaixo:
Importa contudo acrescentar que, logo no início, ao explorar as sugestões de apoio, na entrevista a Jordi Ardell, (disponibilizada no fim deste post) foi introduzido um conceito que nos despertou e desviou a atenção. Se bem que as (Personal Learning Network) PLN façam parte integrante dos PLE’s, como bem elucida Jordi Ardell, a forma como as primeiras se articulam aguçou-nos a curiosidade.


Assim, apresentam-se 3 bibliografias anotadas, 1 sobre PLE e 2 sobre PLN.

NOTAS
     a.   O autor não aderiu neste post ao Novo Acordo Ortográfico; 
   b.  Em algumas situações foram mantidas as expressões em inglês, dado o seu melhor enquadramento no texto, evitando assim que perdessem conteúdo na tradução.


1ª Referência

Ebner, M., Schön, S., Taraghi, B., Drachsler, H. (2011) First steps towards an integration of a Personal Environment at university level, ICT 2011, CCIS 177, pp. 22–36

Artigo preparado para apresentação na “International Conference ITC in Teaching and Learning (15th HK Symposium, 11-13 Julho 2011 Honk Kong) ” (http://ict2011.com/pages/), disponível também em (http://elearningblog.tugraz.at/archives/4589) cujo PDF é complementado por um trabalho em Power Point que suportou a apresentação pública do artigo (http://elearningblog.tugraz.at/archives/4586 ou http://www.slideshare.net/mebner/first-steps-towards-an-integration-of-a-personal-learning-environment-at-university-level)
O trabalho começa por considerar que o processo de ensino-aprendizagem “personalizado” irá melhor ao encontro das necessidades dos alunos de forma mais eficiente, encontra na Web 2.0 as razões para garantir uma mudança no futuro da educação, defendendo que os estudantes do amanhã (hoje) terão que lidar regularmente com a partilha e fusão de conteúdos de diferentes fontes.
O artigo define, de forma simples mas eficaz, o desenvolvimento e o conceito dos PLE’s e como esse mesmo conceito se pode constituir como um desafio na educação universitária. Aborda ainda no campo dos desafios, como estes se apresentam aos alunos.
É ainda feita uma referência a alguns aspectos tecnológicos, com destaque para os widgets, apresentado um caso (TU Graz).
Na sequência da declaração de intenções, são trabalhados e propostos alguns protótipos de widgets para instituições universitárias.
Em conclusão, se bem que não aborde os PLE’s na sua génese ou conceptualização, mas sim  com uma visão de uso e aproveitamento em campo específico, é neste aspecto prático que, no meu entender, reside o interesse do mesmo.

2ª Referência



O documento referencia a Regent University, Virginia Beach, nos Estados Unidos, estabelecimento de ensino superior de inspiração cristã, o que lhe garante credibilidade, embora o mesmo não refira quais os autores ou data da sua elaboração.
A forma simples, um pouco genérica mas criativa, usando link’s para outras referências, em diferentes suportes, aborda a temática das PLN’s com o garante de que os conceitos básicos são facilmente assimilados, permitindo assim que abordagens mais elaboradas em outras leituras possam ser trabalhadas de forma mais confortável.
Acresce-me realçar o uso de um processo de 5 passos, sistematiza a visão da forma como a adopção de um PLE deve evoluir.
Em suma, simples, objectivo, criativo, esclarecedor traduzindo-se, na nossa opinião de uma aproximação a um PLE.  

3ª Referência

Rajagopal, K., Brinke, D., Bruggen, J.,Sloep, P. (2012) Understanding personal learning networks: Their structure, content and the networking skills needed to optimally use them. First Monday, Volume 17, Number 1 - 2 January

O estabelecimento de redes é uma competência chave no desenvolvimento das carreiras, suportando o crescimento da aprendizagem individual. A forma como essas conexões são estabelecidas com o propósito de promover a aprendizagem é o objectivo deste artigo.
Embora não enquadrado directamente nos ambientes online de ensino-aprendizagem, mas com enfoque nos relacionamentos profissionais e sua derivação para relacionamentos aprendentes, o documento restabelece algumas linhas de orientação sobre como tal pode suceder.
Considerando o aluno como o “orquestrador” da sua rede de aprendizagem pessoal, aborda os factores que influenciam escolhas no construir, manter e activar as referidas redes.
É também interessante a forma como é explanada a “atitude em rede” de um “aprendente” (learner=aprendiz), e apresentado o “Modelo de rede pessoal de aprendizagem”.
Se bem que fora da temática proposta, (PLE) e do desvio consciente que foi feito no desenvolvimento do trabalho (PLN) a forma como o artigo aborda o que sustenta, na perspectiva dos autores, o estabelecimento das Personal Leraning Networks, pareceu-nos interessante suficiente para que se constituísse como um acréscimo, com mais-valia, para o estudo da temática.







Entrevista a Jordi Adell