domingo, 31 de maio de 2009

3 OER para explorar

Reflexão efectuada no âmbito do Mestrado em Pedagogia do e-learning 09 – Universidade Aberta, cadeira de Materiais e Recursos para e-learning.

Na sequência do solicitado para esta actividade e tendo em linha de conta uma real utilização dos recursos pesquisados estas são as minhas sugestões:

Em http://pfp.ethz.ch/login.php?target=&soap_pw=&ext_uid=&cookies=nocookies&client_id=pfp_client&lang=en, criando uma conta, acedendo ao “Repositório”, e à categoria de NATO/Partnership for Peace Courses*, os únicos “cursos” que podem ser acedidos livremente, fazendo “join” ao Introduction to NATO V. 4.3.

Este OER aborda a história, estrutura organizacional e operacional da NATO, de forma objectiva e com a particularidade de ser realizada uma pequena avaliação no final.

Embora denominado como curso, a intenção passaria por utilizá-lo como um módulo de uma formação mais alargada sobre a NATO (North Atlantic Treaty Organization), enquadrado num percurso formativo na área das Relações Internacionais, e garantindo que todos os alunos ficarão detentores de conhecimentos básicos sobre organizações mundiais.

Acrescento que o público-alvo deste trabalho seriam oficias alunos de escolas militares, na sua formação básica.

É ainda interessante realçar que este OER está suportada num LMS denominado ÍLIAS, Open Source, podendo ser encontrada mais informação em http://www.ilias.de/.

Razões que presidiram à escolha foram:

1. Material produzido por um organismo da NATO, o que lhe acrescenta credibilidade;

2. Estar disponibilizado em língua inglesa, possibilitando assim a prática da mesma;

3. A forma objectiva e simples com que está construído, ideal para uma abordagem básica;

4. O estar inserido num rol de outras acções do tipo, permitindo assim aos alunos explorarem mais sobre o assunto;

5. A existência de uma pequena avaliação, possibilitando ao aluno validar o conhecimento adquirido.

Em http://www.forma-te.com/index.php, também com acesso por registo, explorando a mediateca de formação – Formação de Formadores – na página 9, encontramos uma apresentação “Power Point” intitulada “Avaliação da Formação”, que utilizei numa abordagem à temática, numa acção de formação on-line. Para uma pesquisa mais fácil, acrescento que encontramos os títulos por ordem alfabética inversa.

Razões que presidiram à escolha:

1. Ser uma apresentação PowerPoint, que era o tipo de recurso que pretendia usar;

2. Ser concreta e objectiva;

3. Ter sido elaborada de acordo com as boas práticas de uso do Power Point;

4. O site forma-te, segundo informado, proceder à análise avaliação dos “documentos” propostos, validando a sua disponibilização.

5. Ter registado um número interessante de download;

Nas minhas pesquisas deparei com, para mim, uma novidade agregada ao Youtube, o Teachertube, repositório de vídeos educacionais.

Assim, em: http://www.teachertube.com/viewVideo.php?video_id=80375&title=The_Seven_Phases_Of_The_Cold_War

encontramos um vídeo, com locução em inglês, com a normal possibilidade de visualização do Youtube, acrescido da possibilidade de “download”.

Intitulado as “Sete fases da Guerras Fria”, com a duração de 10:24 minutos, descreve o crescendo histórico da Guerra-fria, realçando pontos importantes e culminando na Perestroika e na queda do Muro de Berlim. Seria de grande utilidade numa abordagem à Nova Ordem Mundial, na área das Relações Internacionais, para a mesma tipologia de alunos do recurso apontado anteriormente

Razões que presidiram à escolha:

1. Ser um vídeoclip;

2. A estrutura de abordagem ser cronológica e possibilitar a exploração dos diversos tópicos individualmente;

  1. Estar disponibilizado em língua inglesa, possibilitando assim a prática da mesma;

4. A sua duração, 10:24, aceitável para não entediar os alunos;

5. O estar inserido no youtube (teachertube) recurso conhecido da faixa etária do publico de destino

Embora, já fora do obrigatório, não posso deixar de partilhar, nesta comunidade de formadores e utilizadores do Power Point o clip disponível em : http://www.youtube.com/watch?v=cagxPlVqrtM que retrata fielmente os suplícios que passamos , quando assistimos a alguma apresentações, ou que fazemos passar, quando não observamos a elementares regras do uso da ferramenta.

Este clip utilizei-o em formação, quando abordo os recursos pedagógicos, servindo-me de motivação inicial.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Open Educacional Resources - OERs

Os “Open Educational Resources” (OER´s) chegaram e instalaram, sendo hoje suporte de inúmeros projectos desenvolvidos pelas mais reputadas Instituições de ensino no mundo.
De acordo com a Wikipedia “The term "Open Educational Resource(s)" (OER) refers to educational resources (lesson plans, quizzes, syllabi, instructional modules, simulations, etc.) that are freely available for use, reuse, adaptation, and sharing. ( http://www.wikieducator.org/OER_Handbook/educator_version_one/Introduction/Defining_OER )
Se do acrónimo se infere que são recursos educacionais, a palavra open, para os menos atentos, poderá não os identificar como isentos de encargos para os seus utilizadores. Será nesta perspectiva, a do não envolvimento de quaisquer custos, que este post se debruçará, sendo que a palavra-chave deste texto será “Sustainability” (sustentabilidade).
O termo OER é relativamente recente, data de 2002, resultando de uma reunião na UNESCO, realçando-se do relatório produzido “...are tipically made freely available over the Web on the internet...” (Wiley, David: 3), no entanto, ainda segundo o mesmo autor, os mesmos envolvem custos reais em tempo dos pessoas que os desenvolvem, em políticas de rotinas de desenvolvimento, equipamento, utilização da internet a que acresce a administração e eventual aquisição e software. Como os encargos não se reflectem no utilizador, importa pensar como será possível sustentá-los assim, dado que a sua utilização se começa a massificar, passando inclusive as fronteiras académicas e servindo de instrumento para políticas governamentais, (não só na vertente educacional), sugerindo-se a leitura do post publicado em http://www.theregister.co.uk/2009/02/25/gov_open_source/ .
Henrique Ribeiro, em http://ribeironofiel01.blogspot.com/2009/05/recursos-educacionais-abertos-alguns.html , sintetiza esta questão de forma bastante pragmática “Muito do desenvolvimento de OER tem sido concretizado com base em projectos e muitas vezes com o apoio financeiro de diferentes doadores. No entanto, é necessário assegurar a viabilidade e sustentabilidade das iniciativas dos OER no período pós-subsídio. Para serem sustentáveis, os OER devem ser integrados nas políticas, nos procedimentos e, também, nos orçamentos regulares das instituições.”. Esta visão encontrei-a também na “Cape Town Open Education Declaration”. ( http://www.capetowndeclaration.org/read-the-declaration ), incluindo-se nesta visão uma ideia interessantíssima, o suporte dos OER´s por financiamento público “Ideally, taxpayer-funded educational resources should be open educational resources.”
Por outro lado, deparei-me também com uma informação importante e que me escapava, talvez pelas razões apontadas por Sinara Duarte em http://softwarelivrenaeducacao.wordpress.com/ , “...É importante destacar que quando se fala em software livre, muitos pensam que este é sinônimo de gratuito, devido a sua origem etmológica do inglês free pode ser traduzido tanto como gratuito e como livre.. Assim, software livre não significa software gratuito. Muitos são gratuitos, como forma de divulgar o movimento de software livre. Por exemplo, o wordpress é um software de criação de blogs, que é livre, mas não é gratuito. Qualquer pessoa pode criar um blog gratuitamente, mas se desejar algumas outras funcionalidades, precisaria pagar para ter acesso (é opcional)...”. Esta questão é mais uma achega para a discussão desta temática, que certamene voltará à conversa futuramente.
Concluindo, a maior fatia de custos para projectos de software “open souce” tem a ver com as pessoas envolvidas (Wiley, David: 3), peloq eu a procura de um modelo de negócio que sutente estes ptojectos é fundamental, pelo que a visão apontada na declaração de Capetown, referida atrás, parece-me de explorar, teremos é muito possívelmente, de aguardar pela tão esperada retoma económica.

Carlos Mouta Raposo

Bibliografia:
Wiley, David "On the sustainability of Open educational Resource Iniatives in Higher Education", dispnível em www.oecd.org/edu/oer